A Ilha de Inhaca está localaizada logo à entrada da baía de Maputo, no sul de Moçambique, geograficamente a 26ºS de latitude e 33ºE de longitude. Sua área total é de 42 km² e dimensões norte-sul de 12,5 km (entre a Ponta Mazondue, a norte, e a Ponta Torres, a sul) e este-oeste de 7 km. A ilha dista a cerca de 32 km a leste da cidade de Maputo, onde faz parte administrativamente, constituindo um distrito municipal, o distrito KaNyaka.

Apesar de pequena extensão, ilha de Inhaca é um santuário natural com uma grande diversidade biológica constituída por cerca de 12 000 espécies registadas, incluindo cerca de 150 espécies de corais, mais de 300 espécies de aves e quatro espécies de tartarugas, que ali se nidificam. Toda a zona costeira, uma duna consolidada com vegetação natural, é protegida como reserva integral, assim como a próxima ilha dos Portugueses  (antes conhecida como Ilha dos Elefantes), sob a responsabilidade da Estação de Biologia Marítima, um órgão da Universidade Eduardo Mondlane.

Curiosidade sobre a Ilha de Inhaca

Mar azul -Inhaca

A partir de 1550, os portugueses recém chegados criaram um posto comercial na Ilha dos Elefantes (actual Ilha dos portugueses), próxima da ilha da Inhaca. A fixação dos portugueses resultou de um acordo com os poderes locais de Inhaca, e assim, o povo Tsonga serviu de intermediário no comércio do marfim, entre os portugueses e os Zulus.  A 8 de Novembro de 1892, durante o Império Português, foi criado o título nobiliárquico de Barão de Inhaca.

As suas belas praias, aguas cristalinas e grande diversidade biológica existente no local, atraem turistas de diferentes partes do mundo que buscam se dias de descanso e aventura em contacto com uma natureza quase intocada.

Um educador e defensor comprometido com a causa. Autor de blogs académicos, compartilha seu conhecimento sobre vários assuntos educacionais, tecnologia e promove o potencial do país. Recentemente, expandiu seu foco para o turismo, destacando as riquezas naturais e culturais da sua pátria. Sua abordagem visa inspirar o desenvolvimento económico sustentável e preservar o património do país, mostrando ao mundo as maravilhas que Moçambique tem a oferecer.

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