No sopro dos trilhos do tempo,

Ecoa a história de um chão,

De Vila Barreto a Chimoio,

Entrelaçando memória e canção.

 

Em 1893 nasceu a promessa,

Vila Barreto, um sonho, um início,

Terminal da linha férrea,

Porto da Beira, comércio, serviço.

 

O tempo, veloz, teceu mudanças,

Em 1899, novos rumos tomou,

Chimiala, renomeada Mandingos,

O embrião de um futuro que brotou.

 

Chegou o ano de 1916,

João Pery de Lind, o governador,

Vila Pery surgiu imponente,

Sob sua asa, floresceu e brilhou.

 

A cidade ergueu-se orgulhosa,

Em 1969, foi sua consagração,

Sob céus africanos, um novo nome,

Em 1975, em plena celebração.

 

No comício popular, a voz do povo,

Guiada por Samora Machel,

Chimoio, baptismo de liberdade,

Nome de um clã, um laço fiel.

 

Do trilho ao coração do clã Moyo,

A cidade pulsa, respira, vive,

Memória viva, história em curso,

De Vila Pery a Chimoio, persiste.

Cidade de Chimoio, a antiga Vila Pery

Ver tambem: Monte Cabeça de Velho – uma razão para visitar Chimoio

Por: Bildo Vilanculos

Um educador e defensor comprometido com a causa. Autor de blogs académicos, compartilha seu conhecimento sobre vários assuntos educacionais, tecnologia e promove o potencial do país. Recentemente, expandiu seu foco para o turismo, destacando as riquezas naturais e culturais da sua pátria. Sua abordagem visa inspirar o desenvolvimento económico sustentável e preservar o património do país, mostrando ao mundo as maravilhas que Moçambique tem a oferecer.

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