Há um sussurro na alma, como quem lembra que a tempestade não dura para sempre. No horizonte da vida, sempre há um nascer do sol, mesmo quando a noite insiste em prolongar-se. É preciso crer no amanhã, mesmo quando o hoje parece deserto.
“Há tempo para todas as coisas,” disse o sábio no Eclesiastes. E, se há tempo de chorar, também há o de sorrir. Que o teu coração se lembre disso, mesmo quando as lágrimas embaçarem o teu olhar. A vida, em sua dança imprevisível, se move em ciclos. O que é dor hoje pode ser aprendizado amanhã, e o que parece fim pode ser apenas um recomeço.
Nietzsche nos lembrou: “Quem tem um porquê, suporta qualquer como.” Procure o teu porquê. Talvez ele esteja no abraço que te espera em casa, na meta que arde em teu peito ou mesmo na esperança que resiste em teu interior. Não desprezes o pequeno ato de coragem: levantar-se, dar um passo, sonhar de novo.
Olhe para o lírio do campo, como ensinou o Mestre. Ele não se cansa nem se preocupa, mas cresce, confiante de que o sol virá. Que sejamos como ele, vivendo o presente com a fé de que o futuro já está sendo tecido pelas mãos da esperança.
Os dias melhores começam nos gestos pequenos: o café quente de uma manhã fria, a palavra gentil que ofereces ao próximo, o silêncio em que te permites respirar fundo e recomeçar. É nesses detalhes que o universo conspira por ti, desenhando o que virá.
Não há tempestade que resista ao tempo. Não há noite que a aurora não consiga romper. Levanta-te, pois a vida é um convite à superação, um poema que continua sendo escrito com cada escolha que fazes.
Que os dias melhores não sejam apenas esperados, mas construídos, passo a passo, como quem semeia, confiante, mesmo antes de ver os frutos. E que, ao olhar para trás, vejas não o peso das dificuldades, mas a força que te fez seguir adiante.
Segue, porque o amanhã já espera por ti, com mãos estendidas e novas histórias para contar.
Obrigado por ter lido até aqui… votos de dias melhores para si. Até breve!