A reestruturação da Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), em curso desde 2025, representa uma iniciativa estratégica para revitalizar a companhia e impulsionar o sector do turismo no país. Este processo visa não apenas melhorar a eficiência operacional da LAM, mas também fortalecer sua contribuição para o desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.
A liderança da reestruturação está a cargo de Dane Kondic, ex-CEO da Air Serbia e da EuroAtlantic Airways, cuja experiência internacional é vista como um trunfo para a transformação da LAM. A nova Comissão de Gestão Executiva inclui também profissionais moçambicanos, como Lucas Francisco, responsável pelas áreas financeira e comercial, e Hilário Tembe, à frente das operações e manutenção. Este time multidisciplinar foi constituído para assegurar uma gestão eficaz e orientada para resultados.
Objectivos da reestruturação da LAM
O processo de reestruturação da LAM tem como metas principais:
- Aumento do tráfego de passageiros, facilitando o acesso a destinos turísticos dentro e fora do país;
- Expansão do turismo, promovendo Moçambique como destino atractivo no mercado internacional;
- Fortalecimento das ligações com a diáspora moçambicana, incentivando o turismo de retorno;
- Atracção de divisas e incremento das receitas fiscais, contribuindo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Plano Estratégico 2025-2034
A LAM está a elaborar um plano estratégico de longo prazo, com horizonte até 2034, que inclui:
- Renovação e padronização da frota, visando maior eficiência e redução de custos operacionais;
- Consolidação de parcerias estratégicas com fabricantes de aeronaves e empresas de leasing;
- Ampliação das rotas nacionais e internacionais, com foco em destinos turísticos prioritários.
Impacto no sector do Turismo
A revitalização da LAM é vista como um elemento crucial para o desenvolvimento do turismo em Moçambique. Ao melhorar a conectividade aérea, a companhia facilita o acesso a regiões com potencial turístico, como Vilankulo, Inhambane, Pemba e a Ilha de Moçambique. Não só, a expansão das rotas internacionais pode atrair mais visitantes estrangeiros, impulsionando a economia local e promovendo a diversidade cultural do país.
Em suma, a reestruturação da LAM representa uma oportunidade significativa para posicionar Moçambique como um destino turístico de excelência, contribuindo para o crescimento sustentável do sector e para o fortalecimento da economia nacional.