A Companhia DETA (Direcção de Exploração dos Transportes Aéreos) teve um papel significativo no desenvolvimento da aviação em Moçambique. Fundada em 1936 como uma divisão dos Correios, Telégrafos e Telefones (CTT) do governo colonial português, a DETA operava inicialmente para suportar o transporte de correspondências e carga, atendendo às necessidades de conectividade dentro do vasto território de Moçambique.
Evolução e conquistas da DETA
Expansão Inicial
Com o tempo, a companhia expandiu-se, introduzindo voos comerciais regulares, tanto domésticos quanto internacionais. Durante o período colonial, a DETA desempenhou um papel vital na integração das províncias moçambicanas, conectando cidades importantes como Lourenço Marques (hoje Maputo), Beira e Nampula.
Transição para LAM
Após a independência de Moçambique em 1975, a DETA foi nacionalizada e transformada em Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) em 1980. Este marco representou a continuidade da companhia como uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento nacional, promovendo a conexão entre as regiões e com o exterior.
Infraestrutura e Frota
A DETA começou com aeronaves modestas e rotas limitadas, mas, ao longo das décadas, modernizou sua frota e ampliou sua malha aérea. Esse crescimento reflectia o desejo de criar um transporte aéreo mais eficiente e adaptado às necessidades da população.
Desafios e legado
Como empresa estatal, a DETA enfrentou desafios económicos, políticos e operacionais, mas deixou um legado importante na história do transporte aéreo em Moçambique. Sua evolução para a LAM solidificou seu papel como um símbolo de soberania e progresso.
Hoje, as Linhas Aéreas de Moçambique continuam a operar com base no pioneirismo da DETA, servindo como um elo essencial no turismo e no comércio do país