Vilankulo (ou Vilanculos, como também é conhecido) é um dos destinos turísticos mais encantadores de Moçambique, localizado na província de Inhambane, no sul do país. Com suas praias de areia branca, águas cristalinas, ilhas paradisíacas e uma atmosfera acolhedora, Vilankulo é um verdadeiro paraíso tropical que atrai viajantes de todo o mundo.
Este destino é a principal porta de entrada para o Arquipélago de Bazaruto, uma das maiores jóias naturais de toda África. Se você está à procura de aventura, tranquilidade, beleza natural e conforto, Vilankulo é o lugar certo.
Vilankulo tem chamado a atenção não só de viajantes anónimos, mas também de celebridades internacionais. A beleza quase intocada da região já serviu de refúgio para personalidades como o campeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o astro de Hollywood Arnold Schwarzenegger, que vieram em busca de descanso, privacidade e contacto directo com a natureza. O cenário paradisíaco, aliado à tranquilidade e exclusividade das ilhas, faz de Vilankulo um destino de luxo discreto e encantador para quem busca fugir dos holofotes.
Beleza e atracções de Vilankulo

1. Arquipélago de Bazaruto
Vilankulo é o ponto de partida para explorar o incrível Arquipélago de Bazaruto, composto por cinco ilhas principais: Bazaruto, Benguerra, Magaruque, Santa Carolina (Ilha do Paraíso) e Bangue. Este arquipélago é conhecido por suas águas azul-turquesa, recifes de corais vibrantes, e vida marinha rica.
- Ilha de Bazaruto: a maior e mais famosa do arquipélago, conhecida por suas dunas douradas, lagos interiores e mergulhos espectaculares.
- Ilha de Benguerra: um refúgio ecológico com resorts de luxo e comunidades locais que vivem em harmonia com a natureza.
- Ilha de Magaruque: menor e menos explorada, ideal para piqueniques e caminhadas solitárias nas praias.
- Santa Carolina: uma ilha rochosa com uma antiga estrutura colonial abandonada, rica em história e beleza.
2. Mergulho e Snorkeling
Vilankulo e suas ilhas são perfeitas para mergulho com cilindro ou snorkeling. A área é considerada um dos melhores destinos de mergulho da África Oriental. Os recifes de coral abrigam uma variedade impressionante de peixes coloridos, tartarugas marinhas, golfinhos e, ocasionalmente, tubarões-baleia.
3. Passeios de Dhow
Experimente a tradição local em um passeio de dhow — embarcação típica de madeira — navegando entre as ilhas com o vento como guia. É uma forma relaxante e autêntica de descobrir o charme costeiro da região.
4. Observação de Dugongos e outras espécies marinhas
Vilankulo é um dos poucos lugares no mundo onde ainda é possível observar o raro dugongo, um mamífero marinho semelhante ao peixe-boi. Além disso, é comum encontrar flamingos, golfinhos, raias e diversas espécies de aves.
Comodidades e Hospedagem

Vilankulo oferece uma ampla variedade de acomodações para todos os gostos e bolsos:
- Resorts de luxo: Como o &Beyond Benguerra Island Lodge ou Azura Benguerra, perfeitos para quem busca exclusividade e conforto.
- Guesthouses e lodges familiares: Opções como Casa Rex e Baobab Beach oferecem um ambiente acolhedor e vistas incríveis.
- Hostels e acampamentos: Para viajantes com orçamento limitado, há hostels acessíveis com ambiente social e opções de camping junto ao mar.
A cidade dispõe também de restaurantes, bares e mercados locais, onde é possível saborear pratos típicos moçambicanos, com destaque para frutos do mar frescos, como camarões, caranguejos e lagostas.
Como chegar a Vilankulo

1. De Avião
Vilankulo possui um aeroporto moderno com voos regulares a partir de Maputo, Beira e Joanesburgo (África do Sul). É a forma mais rápida e confortável de chegar ao destino.
- Duração do voo Maputo–Vilankulo: aproximadamente 1 hora e 30 minutos.
- Companhias como LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) e Airlink operam nessa rota.
2. De Carro
Para quem deseja uma aventura por terra, é possível viajar de carro a partir de Maputo, numa viagem de cerca de 10 a 12 horas. A estrada nacional EN1 liga Maputo a Inhambane e posteriormente a Vilankulo. É aconselhável viajar durante o dia e com precauções de segurança.
3. De Autocarro
Há transporte interprovincial que faz o trajecto até Vilankulo, saindo de Maputo ou Beira. A viagem pode ser longa e menos confortável, mas é uma opção económica para viajantes com tempo disponível.
Dicas práticas para a visita
- Melhor época para visitar: entre Abril e Novembro, durante a estação seca, quando as temperaturas são mais agradáveis e o mar está mais calmo.
- Idioma: o português é a língua oficial, mas em áreas turísticas o inglês é amplamente falado.
- Moeda: Metical (MZN). Muitos locais aceitam rand sul-africano e dólares americanos.
- Sustentabilidade: respeite o meio ambiente e as comunidades locais. Evite plásticos descartáveis e não compre produtos de origem animal marinha ameaçada.
Vilankulo espera por você
Mais do que um simples destino turístico, Vilankulo é um pedaço do paraíso ainda pouco explorado, onde natureza, cultura e hospitalidade se unem para criar uma experiência inesquecível. Se você busca fugir do turismo de massa e deseja mergulhar em águas cristalinas, caminhar por praias intocadas e conhecer comunidades autênticas, então Vilankulo é o seu próximo destino.
Prepare a mochila, reserve sua estadia e venha descobrir as maravilhas deste pedaço mágico de Moçambique.


2 comentários
Good interesting article. What happened to Bartolomeu Dias? It was cut off from the mainland ( was it Inhassoro?) way back in 197(??) We used to spend wonderful holidays there in the good, old days. We ” did up” the verandah of what had been part of the house of the government official who must have been resident many years before. I remember the remains of the cemetery. For a while our nights were lit up by the bright flame burning brightly across the bay ( was it Mambone..??) caused by the discovery of petroleum and that needed specialised help from American specialists to be extinguished. So long ago and such treasured memories.
I’ve heard the most enchanting stories about Bartolomeu Dias, that old coastal retreat near Inhassoro. Back in the 1970s, it began to separate from the mainland — almost like nature quietly reclaiming it. People say it was a magical place for holidays: peaceful, with rustic charm and untouched beauty. I was told about a family who restored the verandah of what used to be a colonial-era house, once home to a government official. There was even an old cemetery nearby, half-hidden by the bush, and at night, the sky would glow with a strange orange light — a fire burning across the bay, likely near Mambone, caused by a petroleum discovery. American experts were brought in to extinguish it. These are treasured memories passed down with such fondness that, even though I never experienced them myself, I can still feel the warmth and wonder of that time and place.